16 de junho de 2011

de tamanho e grandeza


Sempre vem, depois de dias mortos a esmo
Quando passa-se pela vida sem sequer tocá-la
Enquanto faz-se dela algo sem sentido real
Tantas metas, sem entender o objetivo central
Aparece na minha porta a cada ato friamente pensado
Enquanto me reduzo a mero instrumento de mercado
Quando me transformo em máquina, nesse homem-coisa
Quando me dizem que o capital fala mais alto
Sempre que vejo uma quantidade valer mais que uma qualidade
Quando passo mais de 6 meses na mesma cidade
Sempre que isso aparece, fico pensando comigo:

A vida é muito grande pra ser pequena.



Um comentário:

  1. Eu sempre me encontro aqui. Sempre me acho dissolvida em meio as tuas palavras. Ali, acolá, num cantinho, numa frase, num suspiro entre a tua forma singela e articulada de dizer: Quase tudo!

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