16 de novembro de 2011

aquieta

Aquieta

isso do silêncio e do estático, de parar por 2 minutos que sejam, dessa vontade que, imóvel, conseguir suspender também os pensamentos e o coração. Em instantes de entremeios, aquietar a boca sedenta da busca da alma. De saciar, por três minutos que sejam, a voracidade do espírito. De fazer dormir, aqui e agora, a constante pulsante de desejar. De suavizar, por quatro minutos que sejam, a asperidade das arestas. De, neste instante, encontrar-me quieto, absolutamente quieto por dentro.

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